Felipe Suzuki
Felipe Suzuki (São Paulo, Brasil, 1985) mora e trabalha em São Paulo. Passou pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e Miami Ad School. Sua poética explora a pintura como um meio de traduzir memórias e emoções, utilizando naturezas-mortas, paisagens e composições que, muitas vezes, orientam-se à abstração.
Com uma abordagem que privilegia a sugestão acima da completude, Suzuki cria composições que evocam uma atmosfera de neblina e transitoriedade. Suas obras remetem uma qualidade etérea, conectando-se à memória de maneira delicada e atemporal, criando um diálogo entre o visível e o intangível. Desenvolve uma produção a partir de um rigor técnico, em que a manipulação dos pigmentos se fundamenta em uma paleta reduzida de tons que possibilitam texturas construídas a cada camada.
Suas pinturas se tornam portais para um lugar onde efêmero e o eterno se encontram, guardando histórias que a lembrança insiste em reter, mesmo que as formas e cores já não sejam mais nítidas.
Realizou a exposição individual “E se a lua for embora, o céu entenderá” (2025), Simões de Assis, São Paulo, e “Sensações do ordinário” (2022), Bianca Boeckel Galeria, São Paulo. Participou de exposições coletivas como "Enosis" (2025), Apsara Studio & von Goetz, Inglaterra; “ABERTO3” (2024), curadoria de Filipe Assis, Claudia M. Salles e Kiki Mazzucchelli, Casa-Ateliê Tomie Ohtake, São Paulo; “Alado” (2024), Galeria Refresco, Rio de Janeiro; “Pequenos Formatos” (2024), Silvia Cintra + Box 4, Rio de Janeiro; “Salão de Belas Artes de Piracicaba” (2018), Pinacoteca Municipal, Piracicaba; “Confluir” (2015), Verve Galeria, São Paulo; Mostra 3M de Arte (2010), Centro Histórico Mackenzie, São Paulo.
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