João Trevisan
João Trevisan (Brasília, Brasil, 1986) desenvolve sua produção artística em pintura, escultura e performance. Graduado em Direito e em Geografia, Trevisan começou sua trajetória artística em 2014. Objetiva explorar questões relativas a objetos e materiais em suas expressões através de observação atenta. Entrelaçando os campos da pintura e da escultura, em reoperações de um legado da arte abstrata brasileira, propõe um hibridismo de plataformas quando compõe pinturas com corpos de madeira que os ladeiam, explorando as possibilidades de abertura do aspecto bidimensional da pintura para um espaço tridimensional, exigindo o mesmo nível de tempo do observador que o longo período de produção dos trabalhos.
Entre suas exposições individuais, destacam-se: Strangers at dawn, Galerie RX&SLAG, Paris (2024); “O dorso do tigre”, Galeria Raquel Arnaud, São Paulo (2023); “Corpo e alma”, Museu de Arte Sacra de São Paulo, São Paulo (2021); “Das conversas noturnas”, Galeria Raquel Arnaud, São Paulo (2021); “Da repetição ao silêncio”, FORO.space, Bogotá (2020); “Das noites uma livre sensação”, Central Galeria, São Paulo (2020); “Das noites percorridas”, Galeria Karla Osório, Brasília (2020); “Corpo, trajeto”, Instituto Adelina, São Paulo (2019); “Corpo, breve instante”, Galeria Karla Osório, Brasília (2019), e “Descarrilho”, Decurators, Brasília (2018). Trevisan participou de dezenas de exposições coletivas nos Estados Unidos, no Egito e no Brasil, com destaque para: “Um dia abri os olhos e era Brasília”, Museu de Arte de Brasília, Brasília (2022); “Forever is now”, Art d’Egypte, Cairo (2021); “O sertão”, Slag Gallery, Nova York (2021); “A substância da terra: o sertão”, Museu Nacional da República, Brasília (2020); e “Brasília extemporânea”, Casa Niemeyer, Brasília (2018). Participou de programas de residência artística em Nova York e em São Paulo, além de ser indicado ao Prêmio PIPA nas edições de 2019 e 2020.
Seu trabalho integra coleções de relevantes instituições artísticas, como Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro; Museu Nacional da República, Brasília; Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), Rio de Janeiro; Museu de Arte de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto; Museu de Artes Plásticas de Anápolis, Anápolis; e Casa de Cultura da América Latina, Brasília.
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Uma longa caminhada, 2020
óleo e encáustica sobre tela
11 x 9 x 4 cm (1 cm de espaço entre elementos)