Willian Santos, artista nascido e residente de Curitiba, traz para sua primeira individual na SIM Galeria, o intrincamento entre encontros e reencontros com formas nativas de seu universo íntimo e de uma cronologia pictórica universal. Em “Recôndito Plasmado”, as pinturas, desenhos, objetos e esculturas do artista têm em comum a aura enigmática promovida por uma figuração inacabada, que se desmancha e se dilata, e que deixa sua catástase a cargo do público.
A partir da visitação à sua pesquisa da última década, o artista flagrou-se em uma recorrência imagética que transborda por toda a presente exibição mas que ali se apresenta com o desafio plástico próprio do processo criativo de Willian Santos. Como, por exemplo, em sua grande escultura em fibra – material inédito em sua produção – em desenhos e pinturas.
É justamente por saber do papel das relações inconscientes e individuais na elaboração e apreensão da linguagem artística que Willian Santos prima pela relação de presença e experiência do observador quando materializa sua obra. Fazendo-se, assim, essencial o encontro presencial do observador com seu trabalho para que as múltiplas relações sugeridas por suas obras, se materializem.
Willian formou-se em Artes Visuais pela Universidade Tuiuti do Paraná em 2009. Suas primeiras mostras individuais aconteceram em 2011, com a exposição “Campo Dilatado”, no SESC da Esquina, Curitiba-PR e em 2012, com a exposição "Desenhos", no Museu de Arte de Joinville, Joinville-SC. A mais recente exposição do artista, “nem todo líquido se desmancha em ar” aconteceu na Galeria Casa da Imagem, em Curitiba-PR. Dentre suas muitas participações em mostras coletivas, destacam-se: em 2017, “QUEERMUSEU: Cartografias da diferença na arte brasileira”, no Santander Cultural, Porto Alegre-RS e “PINTURA [diálogo de artistas]”, na Caixa Cultural, Rio de Janeiro-RJ. E em 2016 é premiado no “19º Edital de Incentivo à Produção Chico Lisboa”, no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli – MARGS, Porto Alegre-RS.