stand D10
preview_ 3 de agosto
de 4 a 6 de agosto
de quinta a sábado, das 11h às 19h
domingo, das 12h às 18h
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A medida que a ciência e a tecnologia avançam, nosso entendimento do universo no qual nos encontramos é expandido. Uma procura contínua de dar forma ao nosso ambiente e para conter a natureza até nos levou a criação de um universo completamente feito pelo homem, com a emergência da matéria digital e da Internet. A pesquisa de Frank Ammerlaan sobre a materialidade do nosso universo cósmico intangível é combinada nessa apresentação com trabalhos por Juan Parada, que busca traduzir materiais digitais invisíveis para uma presença física.
Para seu novo corpo de trabalho, o artista holandês Frank Ammerlaan (1979) combina materiais e técnicas diversas procurando a antítese da abordagem emocional e racional aonde os fatores atmosféricos e místicos contrastam com padrões geométricos precisos feitos de fio e bordado. O periférico e o sutil podem ser encontrados em situações e cenários que transcendem os efeitos óticos causados por um trabalho de arte. É a prova de que o invisível existe.
O corpo do trabalho é uma tentativa ativa de entender o lugar aonde vivemos e de onde viemos e desenvolver nosso eu físico e filosófico. É um meio e uma ideia sem limites: o incompreensível e o vasto espaço ao nosso redor demanda uma mente humana sem limites.
O artista brasileiro Juan Parada (1979) propõe novos lugares para o uso de cerâmica como linguagem. Ele desenvolveu um campo de pesquisa no qual ele apresenta a progressão de formas orgânicas e geométricas como uma experiência, vindo de referências formais e conceituais de soluções estruturais encontradas na natureza. Ele começa digitalmente, fazendo uso de um software para criar a imagem que será impressa em argila. A partir desse desenho vetorial, um relevo aparece como uma consequência e, finalmente, a luz projetada no trabalho garante uma outra camada gráfica. Já que cerâmica é um material muito particular, altamente explorado ao longo da história e uma parte do coletivo inconsciente, se torna um desafio para usá-lo, porém sua elasticidade de possibilidades garante seu lugar na contemporaneidade.
Mais infos: http://seattleartfair.com/