Jorge Guinle Filho (Nova York, Estados Unidos 1947 - 1987). Muda-se com a família para o Brasil ainda no ano de seu nascimento e permanece no Rio de Janeiro até 1955. Desse ano até 1962, acompanhando a mãe, mora em Paris e, em seguida, em Nova York, onde reside até 1965.
Na França, em paralelo a sua formação regular, inicia, como autodidata, estudos de pintura e freqüenta museus e galerias de arte, prática que mantém quando se transfere para os Estados Unidos. O contato com obras tanto de mestres da pintura como de artistas contemporâneos são marcantes em sua formação. É influenciado, de forma especial, pelas obras do pintor francês Henri Matisse (1869 - 1954) e pela action painting e arte pop norte-americanas.
De 1965 a 1974 vive no Rio de Janeiro e passa temporadas em Londres e Paris, cidade para onde retorna nesse último ano e se estabelece por mais três anos. Em 1977, volta a residir no Rio de Janeiro. Seu trabalho ganha repercussão e, na década de 1980, integra as principais exposições de arte do país.
A produção do artista, concentrada em seus últimos sete anos de vida, é dedicada sobretudo à pintura, que chama atenção pelo vigor e pela intrincada referência que faz aos movimentos artísticos modernos e contemporâneos. Jorge Guinle é um importante incentivador da revalorização da pintura promovida pelo grupo de jovens artistas conhecido como Geração 80. Participa da mostra Como Vai Você, Geração 80, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, Rio de Janeiro. Em 1984 escreve um texto para a edição especial da revista Módulo dedicada a essa mostra, participa de várias exposições e eventos realizados por esses artistas e escreve sobre suas obras.
O artista possui trabalhos em coleções importantes como Museo de Arte Contemporaneo de Monterrey, México; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Brasil; Coleção Gilberto Chateaubriand, Brasil; Museu Nacional de Belas Artes, Brasil; Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil; Centro Cultural Cândido Mendes, Brasil; Instituto Figueiredo Ferraz, Brasil; Coleção Roberto Marinho, Brasil; Coleção José Olympio Pereira, Brasil; Coleção Hecilda e Sérgio Fadel, Brasil; Coleção Ronaldo Cezar Coelho, Brasil; Coleção Ricardo Akagawa, Brasil; e Coleção Orandi Momesso, Brasil.
À cabo da frigideira, 1982
óleo sobre tela
170 x 200 cm
Arcanjo Gabriel, 1983
óleo sobre tela
140 x 160 cm
Imprensa, 1984
óleo sobre tela
190 x 190 cm
Pelo olho da fechadura, 1984
óleo sobre tela
180 x 150 cm
Sala de espera ou O conchavo, 1984
óleo sobre tela
195 x 195 cm
Tranquils water, 1986
óleo sobre tela
147 x 86,4 cm
Diário de uma camareira, 1986
óleo sobre tela
140 x 190 cm
O ídolo, 1987
óleo sobre tela
72 x 100 cm
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Cena do porto, 1985
óleo sobre tela
84 x 64 cm
The Berlin Affair, 1987
óleo sobre tela
120 x 80 cm
Sem título, c. 1981
óleo sobre tela
115 x 60 cm
Casanova, 1980
óleo sobre tela
140 x 100 cm
Miau-miau, 1980
óleo sobre tela
150 x 110 cm
O corpo (nu), 1987
óleo sobre tela
200 x 100 cm
Sem título, 1981
óleo sobre papel
12,5 x 10,3 cm (42,2 x 31 cm com moldura)
Sem título, c. 1980
óleo sobre papel
14,5 x 11 cm (42,3 x 32,2 cm com moldura)
Sem título, c. 1980
óleo sobre papel
15 x 40,5 cm (32,3 x 52,5 cm com moldura)
Sem título, c. 1980
óleo sobre papel
9,5 x 14,7 cm (32,2 x 42,7 cm com moldura)
Sem título, c. 1976
grafite sobre papel
31 x 22,5 cm (52,5 x 42 cm com moldura)
Imagens
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