Antonio Malta Campos
O pintor Antonio Malta Campos (São Paulo, 1961) é um dos artistas centrais do núcleo paulista da celebrada Geração 80. Malta fez parte da primeira formação do ateliê Casa 7, de 1982 a 1983. Na sequência, o artista integrou outro ateliê, de estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, onde estudava. A primeira exposição de Malta, Apto 13, ocorreu em 1985, no Centro Cultural São Paulo, em conjunto com a artista Maína Costales Junqueira.
Em seu trabalho, Malta explora inquietações da forma e do meio pictórico, que se cruzam e se dilatam, a partir dos seus conhecimentos e estudos, nos vários suportes e técnicas que o artista utiliza. Nas suas Misturinhas, o artista mantém uma prática cotidiana, com abertura para experiências e ensaios, incluindo a colagem. Em suas telas de grandes dimensões, nos deparamos com aspectos que atravessam tempos e espaços, sua pintura exala uma pesquisa visual que envolve ironia e anamorfismo carregados de muita liberdade cromática. Os eventuais resquícios de paradigmas artísticos modernos, europeus ou norte-americanos, se mostram transfigurados, em uma subversão da linguagem pictórica regida pela lei dos trópicos, a Antropofagia.
Destacam-se, entre as recentes exposições institucionais da obra de Antonio Malta Campos, as 33ª (2018) e 32ª (2016) edições da Bienal de Arte de São Paulo; Pangaea: New Art From Africa and Latin America, na Saatchi Gallery, de Londres (2014) e, por último, Antonio Malta e Erika Verzutti, Centro Cultural São Paulo (2012). O trabalho do artista está presente em museus e coleções privadas, como: Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo); Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro); Saatchi Collection (Londres); Olor Visual (Barcelona); Andréa e José Olympio Pereira (São Paulo).
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